Erica Malunguinho
Imagem: Juliana Farinha / El País
O quilombo urbano lançado em abril de 2016 fica localizado na localizado na rua Apa, região da Barra Funda. Idealizado pela Erica Malunguinho, pesquisadora, artista e atualmente deputada estadual em São Paulo.
O nome desse espaço frequentado majoritariamente pela negritude tem seu nome inspirado em duas importantes referências.
Os aparelhos, eram os apartamentos ou casas onde ativistas que resistiam à Ditadura Militar se encontravam clandestinamente, faziam reuniões ou se refugiavam. E Luzia, o nome do fóssil mais antigo já encontrado na América, datado em cerca de 13.000 anos. Esse fóssil foi descoberto em Minas Gerais, com traços e fenótipos negros e o que é surpreendente é a Luzia viveu aqui no país muito antes do início do tráfico de escravos no século XVI.
Imagem: jornal O Dia, matéria: Museu nacional abrigava o fóssil Luiza, esqueleto mais antigo das Américas
Esse território tornou-se espaço de produção e circulação cultural, política e artística negras em São Paulo.
Em 2021 nasceu a Escola Ancestral Aparelha Luzia de Arte, Cultura e Política, que tem como proposta central organizar e oferecer epistemes e estéticas negras diaspóricas, por meio de uma perspectiva descolonial.
Imagem: El Pais matéria: Aparelha Luzia, o quilombo urbano de São Paulo
“Um dos propósitos do afrofile® é manter vivo e amplificar o conhecimento da história afro-brasileira para todos.”
Referências
Disponível em: https://siterg.uol.com.br/lifestyle/2021/09/09/aparelha-luzia-lanca-a-escola-ancestral-aparelha-luzia-de-arte-cultura-e-politica/
https://www.geledes.org.br/aparelha-luzia-o-quilombo-urbano-de-sao-paulo/
https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/09/5571663-museu-nacional-abrigava-fossil-luzia-esqueleto-mais-antigo-das-americas.html. Acessos em 30/07/2022. São Paulo.